Quem somos?

Somos alunas do 1º Período do curso de pedagogia da Universidade Federal de Alagoas, onde estamos associando a criação deste blog a disciplina de tecnologias da informação e comunicação na educação, que tem por finalidade abranger o máximo de informações possiveis sobre a área educacional.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

DAS SALAS DE AULA AOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologia: o novo titmo da informação. Campinas, SP: papirus, 2007 p.85-112

 
Desde o aparecimento das tecnologias da informação e comunicação aconteceram muitas mudanças no desenvolvimento didático de ensino e aprendizagem.
Os alunos e professores utilizam as mais diversas e de diferentes formas as tecnologias quando desejam fazer atividades que chamem atenção de seus alunos, onde a aula se torna mais dinâmica, participativa e interessante.
“Um programa de TV, a notícia no telejornal, a campanha feita pelo rádio, mensagens trocadas na internet, jogos interativos de todos os tipos são fontes de informação e de exemplos que ajudam a compreensão de conteúdos e a aprendizagem”. (Kenski, p.85). Isso quer dizer, que não é necessariamente estar presente em uma sala de aula que você aprende. Podemos aprender dentro de casa ou na educação a distância, onde o computador é a principal ferramenta.
Os alunos presenciais estão fisicamente trocando idéias com o professor, mesmo que haja o uso do computador, da TV, do vídeo, do rádio etc. E os alunos à distância não têm essa possibilidade de interação com os educadores, por este motivo ainda há pessoas insatisfeitas com esse avanço. Mas, vale lembrar que este tipo de educação permite que o aluno organize seu tempo, participe das atividades independentemente do local ou horário que estejam e ganhem autonomia em relação a suas próprias aprendizagens, trazendo um pouco mais de responsabilidade e o favorecendo na formação de seu curso.
As mudanças, com relação às tecnologias nas salas de aula, são perceptíveis pela forma com quê os alunos estão se apropriando dos assuntos tratados pelo mestre, facilitando assim sua proposta escolar. Essas mudanças ajudam nos projetos pedagógicos das escolas. Muitas delas inseriram o laboratório de informática auxiliando no processo ensino-aprendizagem.
O uso criativo dos professores e alunos mediados pela rede, pode desenvolver atividades, onde o aluno vai obter conhecimento de forma pedagogicamente dinâmica e interativa. Por meio da internet e das atividades propostas, o aluno expande seus conhecimentos tendo idéias e questionamentos. Aproximando o professor que vai passar a acompanhar seus alunos de forma produtiva, havendo uma interação entre professor, aluno e tecnologias.
Portanto é visível que o uso das TIC colabora no processo de ensino aprendizagem facilitando a metodologia do professor que ao aplicar as TIC’s com finalidade de forma dinâmica, vai ajudar o educando no seu processo de aprendizagem aguçando seus conhecimentos.

Carolina Francina,Thâmara Santos

Resposta do Primeiro Capitulo do livro de KENSKI.

KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologia: o novo titmo da informação. Campinas, SP: papirus, 2007

 Atividades: 


1) Olhe à sua volta e observe como a tecnologia afeta seu cotidiano. è possível para você viver sem a mediação tecnológica?
Não é possível viver sem a mediação da tecnologia, pois é ela quem resolve ou facilita o nosso cotidiano nos beneficiando com o fácil acesso ao que precisamos.


2) O atual processo de avanço tecnológico melhorou ou piorou a vida em sociedade? Que pontos positivos e negativos você encontra na relação tecnologia e sociedade atual?
O atual processo de avanço tecnológico melhorou a vida em sociedade, Garantindo novas possibilidades aos seres humanos de um modo acessível ao mundo das informações, que nos leva ao conhecimento nos ajuda na melhor compreensão da atualidade. Como tudo tem seu lado positivo e negativo, por meio das informações contidas através da tecnologia vamos obter de forma rápida clara as informações apresentadas isso é só um dos lados positivos, mas um lado negativo é a alteração do comportamento dos grupos sociais ocasionado por esse avanço da tecnologia.

3) Quais as mudanças provocadas pelas tecnologias que podem afetar a ação pedagógica?
A tecnologia sem dúvidas é uma nova prática pedagógica, essa inovação tecnológica altera a forma de integração das pessoas, hoje as pessoas por meio das tecnologias vivem em um mundo virtual, deixando assim de conviver com as pessoas, um exemplo claro para mim é como hoje uma família se relaciona na hora de uma refeição, é um no computador, outro no vídeo game, um na TV e assim vai; não se mantém mais aquela relação de dialogo familiar. Por conta desse mundo virtual em que ás pessoas está optando viver, se tem a necessidade de mais velocidade de nos comunicar instantaneamente. É enxergar a realidade e saber aplicar as tecnologias na ação pedagógica para se ter um bom resultado.



4) Você considerada que as tecnologias influenciam as relações de poder na sociedade atual? Por quê?
A tecnologia influencia sim as relações de poder na sociedade, pois o mundo desenvolvido por si só nos trás as mais novas tecnologias; garantindo acesso as mais altas tecnologias, que é adaptações que foi feita pelo homem para chegar à tecnologia de hoje.

5) Como a tecnologia influencia seu processo educacional? Por quê?
A informação tem uma capacidade imensa na nossa vida, no meu processo educacional ela tem sido apresentada de forma dinâmica. Sem dúvidas a tecnologia nos ajuda no processo educacional fazer da informação um diferencial, contribui para um resultado positivo. Acredito que conhecer o ambiente onde se vai ser aplicado a informação é um passo muito importante, pois é através dessa necessidade apresentada que se vai chegar a uma melhor compreensão por meio de técnicas e métodos introduzidos pelo profissional é assim que analiso meu processo educacional, com a tecnologia sendo introduzida como uma prática pedagógica.





Carolina Francina  e Thâmara Santos


 

domingo, 29 de maio de 2011

Resumo das informações mais importantes apresentadas por Heloísa Villela, no texto “O mestre-escola e a professora”, ao tratar da feminização do magistério.

VILLELA, Heloisa de Oliveira. O mestre-escola e a professora. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira, FARIA Filho, Luciano Mendes de, VEIGA, Cyntia Greive. (orgs.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
Resum

Uma profissão quase que exclusivamente masculina tornou-se prioritariamente feminina, sendo que a formação profissional possibilitada por essas escolas teria papel fundamental na luta das mulheres pelo acesso a um trabalho digno e remunerado, mesmo em países europeus e na América, numa época de costumes “vitorianos”, a questão da profissionalização da mulher também era alvo de lutas nem sempre de imediato sucesso. Contraditoriamente por ser livre solteira e desempenhar um trabalho assalariado representava uma constante ameaça aos valores á estrutura famílias, uma mulher que busca sua independência. O fenômeno de feminização do magistério em Portugal e no Brasil observa que, em finais do século XIX, como o campo educacional expandiu-se a explicação para o processo de desvalorização do magistério possivelmente transcenda a questão simplesmente sexual, podendo ser explicada também pelo fato que o magistério passava a ser uma profissão que atendia á população de baixa renda, desvalorizada por questão capitalista. Esse discurso ideológico vai aos poucos desconstruindo uma visão de mulher pecadora e construindo uma noção de mulher como um ser naturalmente “puro” o novo estatuto social feminino no magistério fez também surgir métodos de controles e discriminação contra as mulheres e enraizar as ideologias de domesticidade e maternagem (reforçados pelo discurso positivista e higienista) Esse ideologia foi utilizada como elemento de resistência, as mulheres foram continuamente desembaraçando o caminho da inserção profissional. No processo de inserção do magistério feminino percebe-se uma ação de ajuste ás normas morais dominantes, essa ação se consubstanciou em discursos e práticas que conformavam a possibilidade da mulher se desempenhar no espaço acadêmico ou profissional, pouco a poço a figura da mulher professora foi ocupando lugar na sociedade, como uma atividade que permitia certa liberdade e ainda a obtenção de conhecimentos.

Thâmara Santos, Carolina Francina

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Links contidos no portal do Professor (MEC):

Resultado da pesquisa no site do MEC/Portal do Professor, realizada no dia 21 de março de 2011 solicitada pela Professora Cleide Jane de Sá da disciplina Educação e Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação

 
→Jogos educativos:http://multirio.rio.rj.gov.br/aluno/index.php?option=com_k2&view=item&id=88:hist%C3%B3ria-do-brasil-em-jogo&Itemid=14 Um jogo que trata da história do Brasil, apresentando algumas curiosidades históricas.

http://calangos.sourceforge.net/index.html Calangos é um jogo educativo para ensino e aprendizagem de ecologia e evolução.

Portais do Professor

http://www.academia.org.br/ Aplica o cultivo da língua e a literatura nacional

http://www.bibliaonline.com.br/ Página com todos os livros da Bíblia com mais de 50 traduções.

http://www.espacodaarte.org.br/ Através deste site temos acesso aos projetos, cursos e demais informações destacando a arte-educação.

→Inclusão Digital

http://www.minerva.uevora.pt/portateis/estudo.html Projeto desenvolvido pelo ministério da educação de Portugal que tem objetivo de apoiar o uso das TICs pelo professores em sala de aula.  

http://www.computadorparatodos.gov.br/ Site de um Projeto que faz parte do programa brasileiro de inclusão digital do Governo Federal iniciado em 2003.

http://www.microsoft.com/brasil/educacao/default.mspx Página da Microsoft com projetos e recursos voltados para o desenvolvimento da educação.

→Portais de Recursos digitais

http://www.pdftoword.com/default.aspx Trata-se de um serviço on-line simples onde você anexa um arquivo PDF, e escolhe o tipo de arquivo que quer gerar.

http://www.calculatoredge.com/ Nesta página é possível realizar diversos cálculos comuns do ensino médio e profissionalizante.

Carolina Francina e Thâmara Santos

A Educação na Grécia

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo. Fundação Editora da UNESP. 1999 cap. III p.75-102.
O capitulo III A educação na Grécia, nos revela fatos históricos, antigos que é inspiração por um longo tempo até no tempo moderno. Uma educação que na idade arcaica não recusava a oratória, estabelecida entre mestre e aluno, muitas vezes chegando a pratica da perversão sexual, por um guerreiro mais velho que era um guia para seu educando. Nesse contexto vimos a Pólis uma comunidade de vida espiritual te, suas leis e ritos que vão formando cidadãos, tendo como ferramenta pedagógica a educação comunitária, vale ressaltar que os jogos agonísticos serviam para educar, pelo desafio de enfrentar outros pelas corridas. Visto que a família em qualquer sociedade é o berço que primeiro educa e socializa, não é diferente na família da antigüidade, com uma mãe submissa e dedicada aos afazeres domésticos e a criação de seus filhos, e com um pai totalmente autoritário, que pode escolher o destino de seus filhos como bem quiser, vai dando origem a educação familiar da época.
Dentro de Atenas e Esparta vamos ver dois modelos educativos. Esparta baseado no conformismo e no estatismo, era divida em classes, pouco espaço era estabelecido para a formação dos espartanos, a educação era restrita ao necessário, era mais importante a formação de regimes e regras políticas. Já a educação ateniense se apontava uma sociedade que se preocupava com a educação local contidas de sua própria cultura, não dando importância a valores práticos, mas sim ao espiritual, que impulsionava um crescimento livre da personalidade do jovem. Assim foi se dando origem a uma Paidéia sistematizada da educação para pedagogia, onde foram dados grandes modelos teóricos pelos filósofos que contribuíram cada um com sua concepção na sistematização da educação, fazendo suas considerações sobre a educação e reconfirmando a pedagogia. Adentrando no momento histórico que foi o Helenismo e a Educação, com o fim de unificar, dando várias faces da pedagogia que estava se revelando pela formação ética e do caráter. A escola grega se mostrava por seus aspectos científicos, programados, já é visto um docente que é pago como um técnico que oferece mercadoria a seu próprio produto, assim foi criadas novas instituições digo indústrias já que se fala em docência como mercadorias e o educando como produto da mercadoria. Em fim muitos aspectos foram evidenciando na cultura pedagógica grega, por meio de teorias, e problematização ressaltadas por Sócrates e Platão.


 Thâmara Santos



Como os profissionais da educação estão lidando com as tecnologias? (pesquisa realizada em uma escola estadual em Maceió)

A tecnologia na escola em que pesquisamos ainda encontra alguns problemas a serem enfrentados pelos professores. Pois a maioria não interagiu principalmente com as tecnologias digitais eles até utilizam para preparar suas aulas mais não reconhece como um instrumento de aprendizagem.  Kenski, p.46. Ressalta ”Mais importante que as tecnologias, que os procedimentos pedagógicos mais modernos, no meio de todos esses movimentos e equipamentos, o que vai fazer a diferença qualitativa é a capacidade de adequação do processo educacional aos objetivos que levaram você, pessoa, usuário, leitor, aluno, ao encontro desse desafio de aprender”. É necessário que os educadores, aprendam a lidar com as tecnologias, colocando como meio para uma finalidade de aprendizagem. A escola é o espaço ideal para aguçar a relação entre as TICs, nessa afinidade vai existir necessidade de atualização. Ao conversar com alguns alunos do ensino médio eles relataram a falta de dinâmica dos professores que usam as tecnologias em sala de aula. Um aluno da instituição observou a Utilização vídeos longo sem finalidade, apresentações de slides que dificulta o entendimento do aluno:

A maioria dos professores inventa de dar aula no auditório para utilizar: televisão, DVD, projetor de imagem, som. Imaginamos que vai ser uma aula legal e dinâmica, mas somos surpreendidos com vídeos longos sem finalidade, filmes complexos que só ele entende, e a maioria das vezes faz o uso de apresentação do PowerPoint que é um saco, ele olha e fica lendo o que tem no slide como se a gente não soubesse ler com apresentações de textos enormes. Sinceramente o governo, a escola deveria investir em formações de como utilizar as tecnologias na sala de aula, porque ninguém merece.

Podemos perceber a falta de articulação dos profissionais da educação, tornando a tecnologia uma ferramenta sem finalidade. Atrapalhando o entendimento do aluno, tornando uma aula cansativa e sem produtividade. “o desafio é o de inventar e descobrir usos criativos da tecnologia educacional que inspirem professores e alunos a gostar de aprender, para sempre” (Kenski, p. 67). Os docentes devem ter desejo te atualização, para que suas aulas sejam bem-sucedidas, através do uso das tecnologias que é uma interação que estimula o aluno no seu processo de compreensão de um determinado assunto. Vale ressaltar que a realidade contida nessa realidade da escola não é exclusiva, pois em outros ambientes escolares há essa falta de dinamização no uso das tecnologias, uma realidade vista em nosso país de forma real, que precisa de sérias mudanças por trabalhar diretamente com o processo de formação do ser humano. Para instigar esse processo o livro verde nos dá hipóteses na relação entre a educação e as tecnologias de comunicação e informação.  “devem ser utilizadas para integrar a escola e a comunidade, de tal sorte que a educação mobilize a sociedade e a clivagem entre o formal e o informal seja vencida” (ibid). É necessário reinventar a função da escola, para se abrir a oportunidades que vão cooperar com a instituição educacional, com a cultura e principalmente com a formação do estudante. Libertando o aluno para novas experiências e desenvolvimento no seu método de aprendizagem.
As ferramentas tecnológicas contidas na escola têm que ser aproveitadas pelos alunos, Ao dialogar com alguns estudantes eles comentaram que muitas vezes o laboratório de informática não tem utilidade “parece que o professor tem preguiça de ir ao laboratório e utilizar junto conosco o computador e a internet” (disse um aluno do ensino fundamental). As escolas têm que deixar acessível às tecnologias que elas oferecem, para que o educando possa fazer uso, para uma melhor exploração de conhecimentos.
Os professores estão lidando com esse tema com dificuldade, a maioria não percebe que faltam articulação e dinamização no uso das TICs na classe.  Acarretando em sérios problemas para o educando e para o educador que vive em um ambiente de formação, onde é necessário o uso das tecnologias fazendo um professor que não faz utilização das ferramentas tecnologias que os alunos estão habituados a usar. Como educadores devemos interagir e estar frente às necessidades tecnológicas que o cotidiano apresenta, utilizando como meio para a capacitação do aluno.

Carolina Francina, Thâmara Santos